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Campanhas de Marketing que custaram caro (e nem é sobre o valor da produção)

  • Foto do escritor: agenciabynana
    agenciabynana
  • 25 de jun.
  • 3 min de leitura

A gente vive falando de campanhas que brilham, viram case de sucesso, ganham prêmio e tudo mais. Mas e as que fracassam lindamente? Ah, essas merecem até mais atenção. Porque além do entretenimento (vamos admitir, dá um certo gosto ver o tombo dos gigantes), elas trazem lições valiosas pra qualquer marca que não quer cair no mesmo buraco.

Se liga nesses casos:



1. Pepsi, Kendall Jenner e o protesto que deu ruim

Em 2017, a Pepsi lançou um comercial estrelado por Kendall Jenner tentando promover “paz e união” durante um protesto fictício. No final, ela entrega uma latinha de Pepsi para um policial e, puf, tudo se resolve. Parece simples? Foi um desastre.

A campanha foi acusada de banalizar causas sociais sérias, e a internet caiu matando. O vídeo foi tirado do ar, e a marca teve que se desculpar publicamente.

O aprendizado? Se for tocar em temas sociais ou políticos, é preciso respeito e profundidade. Não dá pra usar causas como cenário de campanha sem mostrar real envolvimento. Consumidores percebem quando é só oportunismo.



2. New Coke: mexeu na fórmula, mexeu com o povo

Nos anos 80, a Coca-Cola quis bater de frente com o sabor mais doce da Pepsi. A solução? Mudar sua fórmula e lançar a “New Coke”. Mas o que parecia uma jogada ousada virou um dos maiores arrependimentos da marca.

A reação foi tão negativa que a Coca precisou voltar atrás rapidinho, relançando a fórmula antiga como “Coca-Cola Classic”.

O aprendizado? Antes de mudar o que já funciona, escute sua base fiel. A lealdade à marca é construída com o tempo — e pode ser destruída em um anúncio de 30 segundos.


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3. Ford Pinto: o carro que virou piada (e caso judicial)

Na tentativa de competir com carros compactos, a Ford lançou o Pinto (para o brasileiro quinta série a piada vem pronta). Só que o modelo tinha um grave problema de segurança: em colisões traseiras, o tanque de combustível podia explodir. Sim, literalmente.

Além dos problemas técnicos, a resposta da marca foi lenta e desastrosa. O carro virou sinônimo de risco — e de como não gerenciar uma crise.

O aprendizado? Marketing não segura um produto ruim. Qualidade vem primeiro. E quando o problema aparece, a forma como a marca responde diz tudo sobre ela.


4. Gap e o logo que durou... sete dias

Em 2010, a Gap decidiu trocar seu logo clássico por uma versão mais “moderna”. O público odiou. A reação foi tão intensa que a marca voltou ao logo antigo em uma semana.

O que era pra ser um rebranding de sucesso virou um exemplo de como não fazer mudanças visuais.

O aprendizado? Antes de trocar um símbolo que tem história e conexão emocional, pergunte: precisa mesmo? Identidade visual não é só estética — é memória afetiva em forma de design.

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5. Tropicana e o suco que sumiu das prateleiras (visualmente falando)

A Tropicana também resolveu redesenhar suas embalagens em 2009. Resultado? Os consumidores simplesmente não reconheciam mais os sucos nas gôndolas. As vendas caíram 20% em semanas. E, adivinha? A marca voltou ao visual antigo.

O aprendizado? Modernizar é legal, mas reconhecimento é tudo. Se o cliente não acha seu produto na prateleira, não adianta ter um design “clean e conceitual”. A marca precisa ser clara, familiar e funcional.


💡 E o que aprendemos com tudo isso?

  1. Ouça seu público. Não tente adivinhar o que ele quer — pergunte, teste, observe.



  2. Cuidado com as mudanças drásticas. Inovar é bom, mas só se não romper com a essência da marca.



  3. Seja autêntico. Campanhas que usam causas ou emoções precisam vir de um lugar verdadeiro.



  4. Seu produto precisa entregar. Marketing é poderoso, mas não faz milagre. Se o produto é ruim, o marketing só vai acelerar o fracasso.



  5. Design é memória. Mudar o visual pode ser tentador, mas lembre-se: marcas vivem na cabeça e no coração das pessoas.



Erros de marketing acontecem — até com os gigantes. Mas se você aprender com eles (sem precisar passar pela vergonha), já sai na frente. Porque no fim das contas, o melhor case é aquele que você não precisa apagar do YouTube depois. 😅


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